Síndrome de Asherman: aderências uterinas e infertilidade adquirida

Veronyre Grugg
Veronyre Grugg
Oluwatosin Tolulope Ajidahun explica como a Síndrome de Asherman causa aderências uterinas e pode levar à infertilidade adquirida.

O especialista Oluwatosin Tolulope Ajidahun analisa que a Síndrome de Asherman representa uma das principais causas de infertilidade adquirida relacionada à presença de aderências uterinas. Essa condição afeta a cavidade endometrial, dificultando a implantação embrionária e comprometendo o ciclo menstrual. Entender os fatores que levam à formação dessas aderências, bem como os métodos de diagnóstico e tratamento, é fundamental para restaurar a fertilidade e proporcionar melhores resultados reprodutivos.

Síndrome de Asherman e aderências uterinas: definição e impacto

A Síndrome de Asherman caracteriza-se pela formação de cicatrizes internas que promovem a fusão parcial ou total das paredes uterinas, criando aderências. Segundo o especialista Oluwatosin Tolulope Ajidahun, essas aderências uterinas prejudicam o ambiente endometrial, limitando o espaço disponível para o desenvolvimento embrionário. Ademais, essa alteração compromete o fluxo sanguíneo local, essencial para a sustentação da gestação. Em consequência, a infertilidade adquirida é frequentemente associada a essa síndrome, tornando seu reconhecimento e manejo clínico urgentes.

Causas da Síndrome de Asherman e sua relação com a infertilidade adquirida

Conforme destaca Tosyn Lopes, a Síndrome de Asherman surge principalmente após procedimentos invasivos no útero, como curetagem pós-aborto, cesarianas, infecções uterinas e cirurgias ginecológicas. Tais eventos podem causar danos ao endométrio, resultando na formação de aderências durante o processo de cicatrização. A infertilidade adquirida se manifesta quando essas aderências impedem a implantação do embrião ou causam falhas gestacionais recorrentes. Por isso, a prevenção e o cuidado no pós-operatório são essenciais para minimizar os riscos.

Diagnóstico da Síndrome de Asherman: métodos eficazes para identificar aderências uterinas

Para identificar a Síndrome de Asherman, a avaliação clínica e a realização de exames complementares são indispensáveis. De acordo com Oluwatosin Tolulope Ajidahun, a histeroscopia é o exame de escolha, pois possibilita a visualização direta das aderências uterinas e o grau de comprometimento da cavidade. Outros métodos, como a histerossalpingografia e ultrassonografia transvaginal, oferecem suporte diagnóstico, mas são menos precisos. Detectar precocemente a síndrome facilita intervenções menos invasivas e melhora o prognóstico para a fertilidade.

As aderências uterinas da Síndrome de Asherman comprometem a fertilidade, como destaca Oluwatosin Tolulope Ajidahun.
As aderências uterinas da Síndrome de Asherman comprometem a fertilidade, como destaca Oluwatosin Tolulope Ajidahun.

Tratamento das aderências uterinas para restaurar a fertilidade adquirida

O tratamento padrão para a Síndrome de Asherman envolve a remoção das aderências por histeroscopia cirúrgica, procedimento que Tosyn Lopes aponta como eficaz para restabelecer o espaço uterino. Após a cirurgia, é comum a utilização de terapia hormonal para estimular a regeneração do endométrio e evitar a reconstituição das aderências. O acompanhamento médico rigoroso é fundamental para monitorar a recuperação e garantir o sucesso da intervenção, proporcionando melhores chances para a gravidez futura.

Implicações psicológicas e a importância do suporte multidisciplinar

Além dos aspectos físicos, a infertilidade adquirida decorrente da Síndrome de Asherman pode impactar significativamente a saúde emocional das pacientes. Segundo analisa Oluwatosin Tolulope Ajidahun, o suporte psicológico aliado a um atendimento multidisciplinar, que envolva ginecologistas, endocrinologistas e psicólogos, é essencial para oferecer um cuidado integral. Essa abordagem contribui para a adesão ao tratamento e melhora a qualidade de vida, fatores que influenciam positivamente o sucesso reprodutivo.

Prevenção e cuidados no pós-operatório para evitar a recorrência

Outro ponto que Tosyn Lopes frisa é a importância de medidas preventivas durante e após procedimentos uterinos para reduzir o risco de formação de aderências. Técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, uso criterioso de curetagens e a administração adequada de medicações são essenciais para preservar a integridade do endométrio. Além disso, o acompanhamento pós-operatório com avaliação clínica e exames específicos ajuda a identificar precocemente recidivas, permitindo intervenções rápidas e eficazes.

Em síntese, a Síndrome de Asherman é uma causa relevante de infertilidade adquirida relacionada às aderências uterinas. A atuação de profissionais especializados como Oluwatosin Tolulope Ajidahun é crucial para o diagnóstico precoce, tratamento adequado e suporte emocional às pacientes. Com a abordagem correta, é possível restaurar a função uterina e ampliar as possibilidades de gravidez, promovendo saúde e bem-estar.

Autor: Veronyre Grugg

As imagens divulgadas neste post foram fornecidas por Oluwatosin Tolulope Ajidahun, sendo este responsável legal pela autorização de uso da imagem de todas as pessoas nelas retratadas.

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